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Na verdade ambos são coscuvilheiros revela o livro "Fazendo Género no Recreio: a Negociação do Género e Sexualidade entre Jovens na Escola"
À hora marcada, Maria do Mar Pereira, autora do livro, surge para a entrevista de mochila às costas e caderno na mão, os mesmos objectos que usou para se “imiscuir” durante dois meses numa turma de oitavo ano de uma escola de Lisboa.
Notícia do site CiênciaHoje de 21 de Dezembro de 2012. A investigadora quis acompanhar os jovens, rapazes e raparigas, para perceber como é que as ideias de masculinidade e feminilidade “são vividas entre os jovens no contexto da escola, e também fora deste espaço. E também perceber que ideias é que estes jovens têm sobre masculinidade e feminilidade, como é que se vigiam uns aos outros para gozar com quem não encaixa nessas regras”, explica Maria do Mar. O trabalho foi desenvolvido há seis anos. Os resultados serão apresentados no início de 2013 com a publicação do livro “Fazendo Género no Recreio: a Negociação do Género e Sexualidade entre Jovens na Escola”. Homens e mulheres têm características sociais próprias, são diferentes e nada há a fazer. A ideia é generalizada, mas Maria do Mar sublinha que “diferentes disciplinas das ciências sociais têm vindo a demonstrar que estas diferenças não são uma questão biológica, fundamentalmente são sociais e culturais. Diferentes sociedades têm diferentes ideias sobre o que é um homem ou uma mulher, as pessoas são educadas em função dessas ideias e tornam-se dessa forma”.
Por Sara Pelicano (texto e fotos)
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sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
Os rapazes são “curiosos” e as raparigas?
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