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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Dia contra mutilação genital assinalado hoje


O Dia Internacional de Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina é hoje assinalado em todo o mundo, incluindo em Portugal, numa altura em que a Amnistia Internacional exige “ação da União Europeia”.


Depois de reunir “42.446 assinaturas de apoio” à adoção de “medidas concretas” para eliminar a mutilação genital feminina (MGF), a campanha europeia da Amnistia Internacional agendou uma iniciativa para dia 27, em Bruxelas, para “exigir ação da União Europeia” (UE).

Dirigidos a decisores políticos europeus e nacionais, peritos e especialistas e pessoas pertencentes às comunidades afetadas pela prática da MGF, o seminário e o evento “Art for Action” (Arte pela Ação), que, através da colaboração de artistas, nomeadamente da brasileira Adriana Bertini, tem divulgado a campanha “Fim à MGF” pela Europa, vai identificar “práticas, ferramentas e métodos promissores”.




Notícia do i de 6 de Fevereiro de 2013. Por Agência Lusa

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Os rapazes são “curiosos” e as raparigas?


 
 
 Na verdade ambos são coscuvilheiros revela o livro "Fazendo Género no Recreio: a  Negociação do Género e Sexualidade entre Jovens na Escola"
À hora marcada, Maria do Mar Pereira, autora do livro, surge para a entrevista de mochila às costas e caderno na mão, os mesmos objectos que usou para se “imiscuir” durante dois meses numa turma de oitavo ano de uma escola de Lisboa.

A investigadora quis acompanhar os jovens, rapazes e raparigas, para perceber como é que as ideias de masculinidade e feminilidade “são vividas entre os jovens no contexto da escola, e também fora deste espaço. E também perceber que ideias é que estes jovens têm sobre masculinidade e feminilidade, como é que se vigiam uns aos outros para gozar com quem não encaixa nessas regras”, explica Maria do Mar.

O trabalho foi desenvolvido há seis anos. Os resultados serão apresentados no início de 2013 com a publicação do livro “Fazendo Género no Recreio: a Negociação do Género e Sexualidade entre Jovens na Escola”.

Homens e mulheres têm características sociais próprias, são diferentes e nada há a fazer. A ideia é generalizada, mas Maria do Mar sublinha que “diferentes disciplinas das ciências sociais têm vindo a demonstrar que estas diferenças não são uma questão biológica, fundamentalmente são sociais e culturais. Diferentes sociedades têm diferentes ideias sobre o que é um homem ou uma mulher, as pessoas são educadas em função dessas ideias e tornam-se dessa forma”.
Notícia do site CiênciaHoje de 21 de Dezembro de 2012.
 
Por Sara Pelicano (texto e fotos)