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quarta-feira, 15 de outubro de 2014

O desperdício humano das escolas contamina a democracia





ARTIGO DO PÚBLICO de 09/10/2014, ASSINADO POR JOAQUIM AZEVEDO 


A escola gera todos os anos um caudal de desperdício humano que perverte os seus melhores ideais e que contamina gravemente a sociedade portuguesa.



A democracia e a liberdade permitiram, com forte investimento público de todos os portugueses, escolarizar toda a população jovem. E esse é um ganho notável que nunca devemos deixar de celebrar. Mas, é preciso olhar com mais atenção e espírito crítico para as “conquistas educativas da democracia”, pois elas comportam uma face oculta e menos digna e, hoje, é sobre ela que quero falar. Existem os herdeiros e existem os deserdados e nem só dos herdeiros deve versar a história que estamos a fazer, aqui e agora.


Acontece que a educação escolar é isso mesmo, uma construção social, um fruto de certas opções culturais e de uma série histórica de decisões políticas. É verdade que se trata de uma construção cultural poderosa e democrática, mas, ao mesmo tempo, é uma construção social frágil e injusta.


LER ARTIGO COMPLETO AQUI

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Os Direitos humanos e a sua história



Os direitos humanos são um conjunto de valores (direitos) essenciais que expressam e proclamam a dignidade do ser humano. São também um conjunto de liberdades fundamentais do ser humano e expressam-se na afirmação da liberdade de consciência e na defesa da privacidade do indivíduo. Além disso, traduzem-se num conjunto de condições existenciais que funcionam como prerrogativas no sentido de permitirem uma vida minimamente digna.
São por isso um conjunto de protecções mínimas da vida, da liberdade e da propriedade dos cidadãos.


Têm uma história que acompanha o processo vivencial do ser humano ao longo do tempo, manifestando uma das suas características importantes, a dinâmica. 
De facto, em virtude da complexidade crescente que as sociedades foram assumindo, surgiu a necessidade de estabelecer um conjunto de normas que se foram evidenciando em diferentes regulamentos, relacionados com as áreas sociais organizativas, tais como, as económicas, políticas, sociais e também religiosas. 


Assim, é longa a sua história. Muitos historiadores situam o seu surgimento na Grécia, num texto de Sófocles quando Antígona, em resposta ao rei, quando confrontada relativamente à sua desobediência quanto ao enterro do irmão que havia sido executado, diz: "Agi em nome de uma lei que é muito mais antiga do que o rei e se perde na origem dos tempos, que ninguém sabe quando foi promulgada." 


Mais tarde,  no contexto da ascensão das burguesias europeias, na sua luta contra a mentalidade do Antigo Regime, reivindicaram direitos de natureza política e os pensadores do século XVIII reclamaram a liberdade do indivíduo.  Mas, nos séculos XIX e XX, especialmente após a Segunda Guerra Mundial, alargaram o conceito de direitos humanos, originando uma segunda geração dos mesmos



Veja a história dos direitos humanos aqui em vídeo.


E da Justiça na Comissão Europeia: Justiça - Comissão Europeia

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Gestão das relações humanas

Já reparam como é difícil a gestão das relações humanas?! Muitas vezes não sabemos como agir, o que pensar, o que escolher.
passaroPoderemos utilizar a seguinte metáfora:
gerir as nossas relações humanas é como ter um passarinho nas mãos:
se apertamos demais, ele morre. Se abrimos demais ele foge.
É nesta simbiose que está o segredo, o trabalho e a dificuldade.
Quantas vezes, com medo de perder, apertamos tanto que o outro não pode respirar, quase não pode existir. Sufocamos. E acabamos mesmo por perder.
Quantas vezes agimos de uma forma demasiado laxante, aparentando falta de interesse, e como tal interpretado, que pode levar a abusos ou à fuga.
Diz Saint Exupery que devemos cativar. Cativar e prender. Mas não uma prisão física nem psicológica. Cativar é envolver. É estar atento. É dar espaço. É saber estar presente.É saber estar ausente. Mas sempre atento e interessado. Interesse não manipulador e curioso.
Pensemos numa mão cheia de areia: para a conservar, tenho de manter a mão semi-aberta. Se a fecho com medo de a perder, ela foge da mão. Se a mantenho aberta e me distraio, perco-a.
Então qual o segredo para conservar a areia?

José Sá
Fonte: http://partilhar.wordpress.com/2008/03/05/gestao-das-relacoes-humanas/