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quarta-feira, 17 de dezembro de 2014
sábado, 6 de outubro de 2012
Sugestões para que o próximo ano letivo corra sem percalços de maior.
Depois das férias, é sempre mais difícil recuperar os horários ideais de dormir em época de aulas. Mas muitos estudos já relacionaram o tempo de sono com os resultados escolares e a conclusão a que chegaram é que estes são afetados negativamente por um tempo de sono insuficiente. Por isso, deixamos algumas sugestões para aplicar já este mês:
• Evite televisões e computadores nos quartos das crianças. Para além de dificultarem o controlo das horas de sono, impedem também o controlo da qualidade dos programas ou conteúdos que eles veem.
• Resista a eventuais birras ou outras estratégias que as crianças e jovens tantas vezes utilizam. Negoceie com eles, mas não abdique do princípio fundamental: dormir o número certo de horas.
• Seja flexível, sobretudo nas horas de deitar, às sextas e sábados e adeque o horário à idade dos seus filhos.
Veja abaixo a tabela de horas de sono ideais:
Idade /Horas de sono
0-2 meses - 12 a 18 horas
3-11 meses - 14 a 15 horas
1-3 anos - 12 a 14 horas
3-5 anos - 11 a 13 horas
5-10 anos - 10 a 11 horas
10-17 anos - 8,5 a 9,25 horas
Adultos e idosos - 7 a 9 horas
Grávidas - 8 horas ou mais
Posto o sono em dia, há que começar a estudar. Importa, então, salvaguardar algumas características ideais para um bom local e ambiente de estudo:
0-2 meses - 12 a 18 horas
3-11 meses - 14 a 15 horas
1-3 anos - 12 a 14 horas
3-5 anos - 11 a 13 horas
5-10 anos - 10 a 11 horas
10-17 anos - 8,5 a 9,25 horas
Adultos e idosos - 7 a 9 horas
Grávidas - 8 horas ou mais
Posto o sono em dia, há que começar a estudar. Importa, então, salvaguardar algumas características ideais para um bom local e ambiente de estudo:
• Garantir uma boa iluminação.
• Assegurar uma boa ventilação e uma temperatura agradável.
• Evitar ruídos perturbadores.
• Não devem existir televisões ligadas por perto.
• O estudo com música é opcional, uma vez que depende do gosto de cada um.
• Garantir um mobiliário correto que permita uma postura corporal adequada – evitar escrever deitado na cama, por exemplo.
• O material de estudo deve estar em locais acessíveis ao estudante, para evitar interrupções de trabalho.
• O local de estudo não deve permitir interrupções por parte de outros elementos da família, como irmãos mais novos, por exemplo.
Para além destes cuidados mais pragmáticos, há várias ações que os pais podem realizar para auxiliar os filhos na tarefa do estudo:
• Conversar e procurar ver o que os distrai habitualmente quando estudam. Depois podem pensar, juntos, o que fazer e como atenuar essa distração.
• Valorizar a escola e a sua frequência, demonstrando interesse pelas atividades realizadas.
• Ajudar a organizar o espaço e o tempo de estudo.
• Elogiar os sucessos obtidos, mesmo que pequenos, e não deixar desanimar perante as dificuldades.
• Estar em contacto permanente com a escola.
• Incentivar uma alimentação saudável com frutas e sumos naturais pela manhã e almoços e jantares a começarem sempre com uma sopa ou salada.
• Porque não juntar-se aos seus filhos e dar uma caminhada relaxante depois do seu dia de trabalho e do estudo deles?
• Ajudar os filhos a manter a mente sã e a controlar o nervosismo, a ansiedade e o stress, que desestabilizam o estudo em qualquer idade.
Peça realizada com base nos artigos de Armanda Zenhas, mestre em Educação, com área de especialização em Formação Psicológica de Professores, pela Universidade do Minho. É licenciada em Línguas e Literaturas Modernas, nas variantes de Estudos Portugueses e Ingleses e de Estudos Ingleses e Alemães, e concluiu o curso do Magistério Primário (Porto). É autora de livros na área da educação e escreve para o Educare.pt.
in Magazine de Educação, Edição n.º 12, setembro de 2012
sexta-feira, 27 de maio de 2011
Dicas para um Estudo Eficaz
Gestão do espaço e do tempo:
Contribuições para um estudo eficaz
Ao longo do seu percurso escolar, as crianças e jovens podem deparar-se com dificuldades de aprendizagem, as quais podem surgir, de acordo com o que defendem vários autores, pela ausência ou utilização inapropriada de estratégias de estudo e pela não existência de hábitos de trabalho favoráveis à aprendizagem.
A este tipo de dificuldade podem, não raras vezes, estar relacionadas atitudes negativas perante o estudo, elevada desmotivação escolar, tempo dedicado ao estudo insuficiente, uma consciência muito limitada relativamente à utilidade da adopção de algumas estratégias de aprendizagem, entre outros aspectos.
Uma das respostas eficazes a este tipo de dificuldade passa então por trabalhar com as crianças e jovens competências ao nível do auto-controlo, habilidade esta que será abordada no presente artigo.
Os problemas habitualmente apontados quando existe uma dificuldade ao nível do Auto-Controlo são a falta de planeamento das actividades escolares, tempo de estudo insuficiente, estudo apenas nas vésperas dos testes e incapacidade de concentração nas tarefas escolares.
Ajudar as crianças e jovens a perceber que existem determinadas competências de estudo que, adquiridas e aplicadas, permitem minimizar estas dificuldades e, assim, rentabilizar o seu estudo, poderá ser um ponto de partida
Neste sentido, podem ser desenvolvidas, de uma forma articulada com as crianças e jovens, as seguintes competências:
- Organização do local de estudo – idealmente um espaço adequado ao estudo reúne as seguintes condições físicas: uma boa iluminação; uma boa arrumação e organização do espaço, evitando estímulos distractores; arejamento e temperatura agradável para permitir uma melhor concentração e evitar o cansaço; redução do ruído e possíveis interrupções, tornando o ambiente mais tranquilo; mobiliário adequado, evitando situações de fazer os “trabalhos deitados na cama”, que levam a posturas incorrectas, caligrafia imperfeita, …;
- Gestão do tempo de estudo – Fazer uma boa gestão do tempo de estudo, realista e adequada às necessidades pessoais da criança ou jovem (ritmo, interesses, objectivos), evitando situações de: estudo intensivo nas vésperas dos testes; dificuldades de concentração e memorização, possivelmente derivados da falta de tempo para a organização da informação estudada; sentimentos de insegurança e ansiedade;
- Organização do horário de estudo – o jovem estudante deve elaborar um horário de estudo, coerente e passível de ser concretizado, de forma a melhor estruturar o seu dia-a-dia, no qual devem estar presentes as actividades concretas a realizar (trabalhos de casa, revisões da matéria dada) bem como os intervalos dedicados aos momentos de descanso/lazer.
O horário de estudo deve ser equilibrado, aumentando o tempo de estudo nos dias com menos horas de aulas, e diminuindo-o nos dias de maior carga escolar. As vantagens deste ponto são várias: ajudar a materializar a necessidade do estudo diário contribuindo, assim, para a motivação do estudante para a realização do mesmo; se for do conhecimento da família, esta poderá comprometer se a ajudar o aluno a cumpri-lo, ao criar estímulos e ao reduzir eventuais obstáculos para o aluno respeitar a realização das tarefas que nele se dispôs desempenhar.
Ajudar os jovens estudantes a adoptar tanto as referidas estratégias, que se supõem “pensadas” e “agidas”, como outras de equivalente pertinência, torna-se um imperativo na azáfama dos nossos dias, contribuindo para que, desde cedo, os jovens possam construir o seu próprio percurso de sucesso, tanto a um nível escolar, como a um nível mais amplo da sua vida.
Conteúdo cedido por parceiro guiadafamilia.com :
Dra. Inês Santiago
IAPPC, Instituto de Apoio Psicopedagógico
www.iappc.pt
Fonte: http://www.guiadafamilia.com/guiadospequenos/tema.php?id=10386
(citado por http://criancasatortoeadireitos.wordpress.com/2011/02/11/dicas-para-um-estudo-eficaz/)
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