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quinta-feira, 9 de julho de 2015

Que tipo de professor eu sou?

06/05/2008 Reflexões sobre a prática docente

Nós, professores atuantes no ensino-aprendizagem de qualquer disciplina, em dado momento de nossas vidas, certamente nos questionaremos a respeito do tipo de professor que somos. De fato, este é um tema que exige bastante reflexão, pois são muitas as variáveis envolvidas para que consigamos chegar a uma resposta clara quanto ao tipo de professor que somos.

Devemos levar em consideração que somos o resultado de nossas experiências como seres humanos, como eternos aprendizes e de nossa percepção da questão aprendizagem/ensino (enquanto aluno) e de ensino/aprendizagem (enquanto professor). Além disso, é importante destacar que o processo de formação de um professor começa muito antes do curso de graduação, ele tendo noção quanto a isso ou não.

As estratégias usadas para aprender durante sua vida antes e durante o ciclo escolar, o meio em que foi criado, a influência das diversas pessoas que passaram por sua vida, os tipos de ensino a que foi exposto, os livros que leu, as decepções que sofreu, os desafios que superou entre tantos outros acontecimentos, são peças nesta construção por acabar que é o ser professor.

O breve olhar de um professor em seu passado já lhe permite lembrar os muitos modelos que passaram por sua vida e, também, o reflexo deles no modo como se ensina.

Quais estratégias preservou em seu ensinar, quais aboliu por discordar, quais substituiu e o que o motivou a isso, quais resignificou? É clara a influência destes modelos ou é preciso uma observação mais metódica para se enxergar estes outros docentes que o compõem?
Suas crenças do que é ser um bom ou mau docente, a motivação pela escolha da carreira - vocação, meio de subsistência, carreira, ocupação ou emprego1, sua busca por aprimoramento, a fé no outro (neste caso os alunos), a vontade de fazer diferença na sociedade tendo o poder de influenciar positiva ou negativamente um outro ser, são itens que mostram que tipo de professor você é.

Uma única resposta para esta pergunta “que tipo de professor eu sou?” é algo que é difícil de definir, pois, no minuto seguinte já há a possibilidade de ser um docente melhor sendo este ser em eterna evolução.

No entanto, vale muito a reflexão sobre que tipo de docente você é hoje, que tipo de docente você quer ser e o que precisa fazer para atingir isto. Aqui vão algumas dicas:

- Trace paralelos;
- Crie metas;
- Registre as mudanças que for percebendo e
- Lembre-se de que sempre é tempo de deixar para trás modelos que nos prendem e seguir adiante resignificando nossas práticas.

1. O autor Kumaravadivelu em seu livro Beyond Methods. Macrostrategies for Language Teaching (Yale University Press, 2003) diz que experiências diversas levam a diferentes percepções de ensino, como por exemplo, ensinar por:

- vocação: um chamado, desejo de servir;

- carreira: envolvimento de longo prazo, mas sem realização pessoal;

- ocupação: nenhum senso de chamado para servir;

- emprego: atividade que provem sustento;

- trabalho: pode prover um sentido pessoal, mas não necessariamente significa servir;

- profissão: enfatiza contribuição social para a sociedade.

VER artigo e comentários AQUI


segunda-feira, 21 de julho de 2014

Diz-me quem sou... e eu sê-lo-ei


Diz-me quem sou... e eu sê-lo-e



As crenças dos jovens relativamente à sua capacidade para aprender, a sua motivação para a escola e para a aprendizagem e as suas expectativas no domínio académico podem ser influenciadas positiva ou negativamente pelos pais e pelos professores.

Quando as crianças têm expectativas positivas face à escola, a si próprias e à aprendizagem, poderão integrar-se melhor e aprender com mais facilidade. Tanto as escolas como as famílias têm grandes responsabilidades na promoção dessas expectativas.

No que à integração na escola diz respeito, se os estabelecimentos de ensino têm um papel central a desempenhar, criando um ambiente acolhedor, o papel dos pais não é menos importante.

"Na escola é que te vão ensinar a andar na linha!"

"A professora tem lá uma régua para quem se porta mal."


Frases como estas, ao invés de gerarem expectativas positivas, dão lugar ao medo.

Expectativas negativas face à aprendizagem e crenças negativas relativamente à capacidade pessoal podem ser desenvolvidas através de frases também muito comuns. Por parte dos pais ou de outros familiares, ouvem-se com frequência afirmações idênticas às seguintes:

"Matemática? Eu nunca dei nada e tu sais a mim, de certezinha."

"Trata de te portar em condições na escola. Já bem basta não seres esperto para aprender."

VER ARTIGO TOTAL AQUI

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Confissões.





Artigo do i de 13 de Setembro de 2013.





Por Kátia Catulo

Em vésperas de regressarem às escolas, o i desafiou quatro professores dos ensinos básico e secundário a eleger um aluno que os tivesse marcado. Um só aluno em 20 ou 30 anos de aulas? Ficaram aflitos. Renegociaram as condições e, em alguns casos, escreveram lençóis de textos emotivos que tiveram de ser cortados com frieza. Ficam aqui as histórias resumidas de crianças e adolescentes que não só aprenderam nas salas de aula, como também deram lições que os professores vão lembrar para sempre.