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segunda-feira, 21 de julho de 2014

Lembra-se da sua infância? Cientistas acreditam ter descoberto porque é que isso acontece.





                                 


Cientistas acreditam ter descoberto porquê



Notícia do Observador de 28 de junho de 2014.


Investigadores da Universidade de Toronto perceberam que a “amnésia infantil” se deve à neurogénese, ou à renovação de neurónios. O que no cérebro de um bebé se faz mais rapidamente.

Os cientistas acreditam ter descoberto porque é que não temos memórias de infância. A maior parte das pessoas lembra-se apenas da infância a partir dos três anos. Até agora, ainda não se tinha percebido porquê.

Uma equipa liderada por Katherine Akers, da Universidade de Toronto, descobriu que o que o cérebro de um bebé desenvolve-se tão rapidamente que as novas memórias apagam as antigas, revela o The Telegraph. O trabalho de investigação, publicado no jornal “Science”, sugere que a neurogénese, ou a renovação de neurónios, pode justificar a “amnésia infantil” – que ocorre em várias espécies, entre elas a humana.


O estudo citado na notícia é o seguinte:


Hippocampal Neurogenesis Regulates Forgetting During Adulthood and Infancy

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Separação conflituosa dos pais gera atrasos


       Separação conflituosa dos pais gera atrasos no desenvolvimento cerebral dos filhos




Todos os dias, 72 casais se divorciam em Portugal. Muitos têm filhos e não são raros os casos em que as crianças são envolvidas no conflito. As sequelas podem ser graves.

A falta de um clima de segurança e de serenidade na infância deixa marcas na criança, cicatrizes na “anatomia e na fisiologia do seu sistema nervoso central, difíceis de fazer desaparecer”, assegurou o psiquiatra e psicanalista Emílio Salgueiro na conferência sobre o Superior Interesse da Criança que decorreu na quinta e na sexta-feira, em Lisboa.

A neurociência moderna demonstra que os bebés criados por pais que não lhes proporcionaram um clima de segurança e de serenidade “mostram um atraso na maturação cerebral”, contribuindo para que neles se instale “uma situação destress permanente, lesando o cérebro e impregnando as vivências da criança de insegurança, aflição e desorganização”, alertou Emílio Salgueiro, a propósito da discussão acerca do interesse da criança nos processos de separação dos pais.

Notícia do Público de 5 de Novembro de 2011, Retirado do Blogue Crianças a torto e a Direitos.