quarta-feira, 23 de julho de 2014

5 pilares para o seu filho desenvolver inteligência emocional









Texto do site revista cresecer.globo.com de 18 de junho de 2014.


Por Adriana Toledo e Andressa Basílio 

Antes de mais nada, é preciso ter em mente que uma criança emocionalmente saudável não é aquela que não chora, tampouco se frustra ou se irrita, mas aquela que aprimora, constantemente, a compreensão sobre as próprias emoções, como explica o psicólogo Marcelo Mendes, da PUC-Campinas (SP).


A habilidade de reconhecer os próprios sentimentos, compreender os dos outros e saber lidar com eles é o que a psicologia chama de inteligência emocional (QE) – e ela é tão importante quanto o quociente de inteligência (QI), porque confere a serenidade e o discernimento necessários para que as funções cognitivas trabalhem plenamente. Ou seja, de nada adianta seu filho ser um gênio se ele não souber lidar com as críticas, por exemplo. Veja cinco pontos-chave para desenvolver a QE no seu filho:


Vínculos afetivos e efetivos: Até os laços familiares exigem empenho e manutenção para se firmarem. Isso significa estar ao lado, acompanhar (e não apenas cobrar), achar o equilíbrio entre intenso e sereno. Mesmo ao mais ocupado dos pais, não pode faltar o momento de conversar, orientar, pegar na mão, olhar nos olhos e entender as angústias. Isso vai contribuir para que o seu filho se sinta seguro e saiba que pode contar com você.
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COMO EU ME VEJO PARA O MUNDO



Este "post" é constituído por um texto de um/a jovem Tutorando/a que se encontra abaixo e que foi entregue à sua Tutora, no decurso deste ano letivo (26/02/2014). 
Posta-mo-lo por considerarmos elucidativo o tipo de problemas que os/as jovens podem manifestar numa sessão de acompanhamento tutorial e também porque ilustra o quão é importante a existência de um adulto de referência (Tutor/a) para poder desconstruir pensamentos idênticos aos que aqui se evidenciam.




«Sinto que não consigo ser igual aos outros jovens da minha idade. Sinto que todos têm nojo de mim ou que ninguém gosta de mim, pois para elas, não sou ninguém; que não valho nada.

Não pode ser assim, pois sou um ser humano e não me podem tratar assim. 

Não gosto da turma, em geral, pois há muitos colegas que gozam com toda a gente. Todos têm problemas e precisam de ajuda. Será que não vêem isso?

Não consigo fazer as coisas "normais" logo à primeira... e fico triste, pois não sei onde "errei" para merecer tal coisa.

Assim, termino a dizer que: espero um dia ser como os outros ditos "normais".»



segunda-feira, 21 de julho de 2014

Atitudes



APRENDIZ DE UTOPIAS

José Pacheco

Atitudes, o que são?


São os valores que definem o rumo de um projeto pedagógico e traduzem-se em atitudes. Se tal não suceder, um projeto não ultrapassará o nível das intenções.


O André estava prestes a reprovar, porque já quase havia ultrapassado o limite permitido de "faltas disciplinares". O pai do André foi saber o que se passava. Foi-lhe explicado que o filho saía da sala de aula sem autorização da professora. Chegado a casa, o pai do André perguntou-lhe se tinha consciência do risco que estava a correr. O jovem respondeu afirmativamente. Ainda mais preocupado, o pai voltou à escola, tentando entender a obstinação do filho. Um professor amigo acolheu-o e explicou o que vinha acontecendo, desde que uma professora nova tomara a responsabilidade de dar aulas à turma do André. A professora era uma senhora insegura. No início da aula, gritava, ameaçava mandar sair da sala, com falta disciplinar, todo o aluno que perturbasse a aula. Havia na turma um aluno que parecia estar sempre de bem com a vida, dado que um sorriso permanentemente lhe enfeitava o rosto. A professora, supondo que o sorriso correspondia a desafio, pusera esse aluno fora da sala várias vezes. Tantas vezes quantas o André havia saído e, consequentemente, sido punido com "falta disciplinar". 


Na primeira vez, o André tentara explicar que o sorriso do colega era natural, uma característica. Não conseguira fazê-lo. A professora mandou-o calar-se. O André saiu tantas vezes quantas o colega havia sido expulso, porque não concordava com a atitude injusta da professora e manifestava-o desse modo: num protesto mudo. Porque a solidariedade era um dos valores do quadro axiológico do projeto da escola que o André frequentara, antes de ingressar naquela, em que... quase reprovara por excesso de "faltas disciplinares".


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Diz-me quem sou... e eu sê-lo-ei


Diz-me quem sou... e eu sê-lo-e



As crenças dos jovens relativamente à sua capacidade para aprender, a sua motivação para a escola e para a aprendizagem e as suas expectativas no domínio académico podem ser influenciadas positiva ou negativamente pelos pais e pelos professores.

Quando as crianças têm expectativas positivas face à escola, a si próprias e à aprendizagem, poderão integrar-se melhor e aprender com mais facilidade. Tanto as escolas como as famílias têm grandes responsabilidades na promoção dessas expectativas.

No que à integração na escola diz respeito, se os estabelecimentos de ensino têm um papel central a desempenhar, criando um ambiente acolhedor, o papel dos pais não é menos importante.

"Na escola é que te vão ensinar a andar na linha!"

"A professora tem lá uma régua para quem se porta mal."


Frases como estas, ao invés de gerarem expectativas positivas, dão lugar ao medo.

Expectativas negativas face à aprendizagem e crenças negativas relativamente à capacidade pessoal podem ser desenvolvidas através de frases também muito comuns. Por parte dos pais ou de outros familiares, ouvem-se com frequência afirmações idênticas às seguintes:

"Matemática? Eu nunca dei nada e tu sais a mim, de certezinha."

"Trata de te portar em condições na escola. Já bem basta não seres esperto para aprender."

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Descobertas sobre o processo de vinculação...





Descobertas sobre o processo de vinculação



Notícia da Pais & Filhos de 31 de Agosto de 2010. 


Os laços que unem mães e filhos ao longo de toda a vida podem ter raízes no modo como os cérebros reagem quando vemos a face da nossa progenitora, defendem cientistas canadianos e britânicos.


Os pesquisadores das universidades de Toronto e Winchester realizaram estudos para tentar determinar de que forma acontece o processo de vinculação e através de ressonâncias magnéticas descobriram que ao observar imagens da mãe – misturadas com outras de desconhecidos, celebridades e membros da família próxima – o cérebro «acende» áreas-chave nos domínios do reconhecimento e emoção.





Lembra-se da sua infância? Cientistas acreditam ter descoberto porque é que isso acontece.





                                 


Cientistas acreditam ter descoberto porquê



Notícia do Observador de 28 de junho de 2014.


Investigadores da Universidade de Toronto perceberam que a “amnésia infantil” se deve à neurogénese, ou à renovação de neurónios. O que no cérebro de um bebé se faz mais rapidamente.

Os cientistas acreditam ter descoberto porque é que não temos memórias de infância. A maior parte das pessoas lembra-se apenas da infância a partir dos três anos. Até agora, ainda não se tinha percebido porquê.

Uma equipa liderada por Katherine Akers, da Universidade de Toronto, descobriu que o que o cérebro de um bebé desenvolve-se tão rapidamente que as novas memórias apagam as antigas, revela o The Telegraph. O trabalho de investigação, publicado no jornal “Science”, sugere que a neurogénese, ou a renovação de neurónios, pode justificar a “amnésia infantil” – que ocorre em várias espécies, entre elas a humana.


O estudo citado na notícia é o seguinte:


Hippocampal Neurogenesis Regulates Forgetting During Adulthood and Infancy

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Separação conflituosa dos pais gera atrasos


       Separação conflituosa dos pais gera atrasos no desenvolvimento cerebral dos filhos




Todos os dias, 72 casais se divorciam em Portugal. Muitos têm filhos e não são raros os casos em que as crianças são envolvidas no conflito. As sequelas podem ser graves.

A falta de um clima de segurança e de serenidade na infância deixa marcas na criança, cicatrizes na “anatomia e na fisiologia do seu sistema nervoso central, difíceis de fazer desaparecer”, assegurou o psiquiatra e psicanalista Emílio Salgueiro na conferência sobre o Superior Interesse da Criança que decorreu na quinta e na sexta-feira, em Lisboa.

A neurociência moderna demonstra que os bebés criados por pais que não lhes proporcionaram um clima de segurança e de serenidade “mostram um atraso na maturação cerebral”, contribuindo para que neles se instale “uma situação destress permanente, lesando o cérebro e impregnando as vivências da criança de insegurança, aflição e desorganização”, alertou Emílio Salgueiro, a propósito da discussão acerca do interesse da criança nos processos de separação dos pais.

Notícia do Público de 5 de Novembro de 2011, Retirado do Blogue Crianças a torto e a Direitos.

Análise das desigualdades intraescolares...





O amor segundo Chico Buarque











Escondidas nas músicas do compositor carioca, eis 13 mentiras que contamos a nós mesmos em diferentes etapas de um relacionamento.


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