Os pais perfeitos não têm dúvidas. Perante qualquer dificuldade ou dúvida dos seus filhos, respondem com convicção absoluta e indicam, sem hesitação, o caminho a seguir. Não admitem o erro e se, por acaso, o resultado da sua determinação não conduz a um bom desfecho, culpam os filhos ou a sociedade do insucesso. Na escola, contestam os professores, com a afirmação de que a responsabilidade da educação pertence à família, a escola apenas tem de ensinar e não perder tempo com assuntos laterais. Quando são chamados a dar opinião em qualquer contexto, aparecem cheios de certezas, num mundo à sua volta dominado pela incerteza. Muitas vezes juntam-se a outros pais com convicções semelhantes, participando em associações que veiculam “os melhores valores”, o tradicionalismo na esfera educativa e as posições mais conservadoras no domínio dos costumes. Em público, sentem-se atingidos sempre que se põe em causa o seu edifício educativo, pois só eles sabem o melhor para os seus filhos e para os seus jovens amigos.
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