sexta-feira, 27 de maio de 2011

Gestão das relações humanas

Já reparam como é difícil a gestão das relações humanas?! Muitas vezes não sabemos como agir, o que pensar, o que escolher.
passaroPoderemos utilizar a seguinte metáfora:
gerir as nossas relações humanas é como ter um passarinho nas mãos:
se apertamos demais, ele morre. Se abrimos demais ele foge.
É nesta simbiose que está o segredo, o trabalho e a dificuldade.
Quantas vezes, com medo de perder, apertamos tanto que o outro não pode respirar, quase não pode existir. Sufocamos. E acabamos mesmo por perder.
Quantas vezes agimos de uma forma demasiado laxante, aparentando falta de interesse, e como tal interpretado, que pode levar a abusos ou à fuga.
Diz Saint Exupery que devemos cativar. Cativar e prender. Mas não uma prisão física nem psicológica. Cativar é envolver. É estar atento. É dar espaço. É saber estar presente.É saber estar ausente. Mas sempre atento e interessado. Interesse não manipulador e curioso.
Pensemos numa mão cheia de areia: para a conservar, tenho de manter a mão semi-aberta. Se a fecho com medo de a perder, ela foge da mão. Se a mantenho aberta e me distraio, perco-a.
Então qual o segredo para conservar a areia?

José Sá
Fonte: http://partilhar.wordpress.com/2008/03/05/gestao-das-relacoes-humanas/

Quem Sou Eu?

Não posso falar quem sou usando apenas uma palavra
Nem mesmo uma única frase
As palavras que expressam quem sou não cabem neste espaço
Não sou nada
Mas ao mesmo tempo um monte de coisas.
Sou um pouco de alegria misturado com tristezas
Sou um pouco de dor
Um pouco de solidão
Sou um pouco do que os meus amigos me ensinaram a ser
O pouco do que o meus inimigos me fizeram aprender
Um pouco da minha família
Um pouco de religião
Ódio
Amor
Paixão
Sou um pedaço de mágoa e uma medida de perdão
Sou uma pessoa comum
Como qualquer outra
Simples
Porém com porções diferentes
Mostro meu sorriso quando é preciso sorrir
Mas...
Também choro nos momentos em que precisar.

(Poema de Afonso Matos Martins)

Dicas para um Estudo Eficaz

Gestão do espaço e do tempo:
Contribuições para um estudo eficaz
 
Ao longo do seu percurso escolar, as crianças e jovens podem deparar-se com dificuldades de aprendizagem, as quais podem surgir, de acordo com o que defendem vários autores, pela ausência ou utilização inapropriada de estratégias de estudo e pela não existência de hábitos de trabalho favoráveis à aprendizagem.
A este tipo de dificuldade podem, não raras vezes, estar relacionadas atitudes negativas perante o estudo, elevada desmotivação escolar, tempo dedicado ao estudo insuficiente, uma consciência muito limitada relativamente à utilidade da adopção de algumas estratégias de aprendizagem, entre outros aspectos.
Uma das respostas eficazes a este tipo de dificuldade passa então por trabalhar com as crianças e jovens competências ao nível do auto-controlo, habilidade esta que será abordada no presente artigo.
Os problemas habitualmente apontados quando existe uma dificuldade ao nível do Auto-Controlo são a falta de planeamento das actividades escolares, tempo de estudo insuficiente, estudo apenas nas vésperas dos testes e incapacidade de concentração nas tarefas escolares.
Ajudar as crianças e jovens a perceber que existem determinadas competências de estudo que, adquiridas e aplicadas, permitem minimizar estas dificuldades e, assim, rentabilizar o seu estudo, poderá ser um ponto de partida
Neste sentido, podem ser desenvolvidas, de uma forma articulada com as crianças e jovens, as seguintes competências:
- Organização do local de estudo – idealmente um espaço adequado ao estudo reúne as seguintes condições físicas: uma boa iluminação; uma boa arrumação e organização do espaço, evitando estímulos distractores; arejamento e temperatura agradável para permitir uma melhor concentração e evitar o cansaço; redução do ruído e possíveis interrupções, tornando o ambiente mais tranquilo; mobiliário adequado, evitando situações de fazer os “trabalhos deitados na cama”, que levam a posturas incorrectas, caligrafia imperfeita, …;
  • Gestão do tempo de estudo – Fazer uma boa gestão do tempo de estudo, realista e adequada às necessidades pessoais da criança ou jovem (ritmo, interesses, objectivos), evitando situações de: estudo intensivo nas vésperas dos testes; dificuldades de concentração e memorização, possivelmente derivados da falta de tempo para a organização da informação estudada; sentimentos de insegurança e ansiedade;
  • Organização do horário de estudo – o jovem estudante deve elaborar um horário de estudo, coerente e passível de ser concretizado, de forma a melhor estruturar o seu dia-a-dia, no qual devem estar presentes as actividades concretas a realizar (trabalhos de casa, revisões da matéria dada) bem como os intervalos dedicados aos momentos de descanso/lazer.
O horário de estudo deve ser equilibrado, aumentando o tempo de estudo nos dias com menos horas de aulas, e diminuindo-o nos dias de maior carga escolar. As vantagens deste ponto são várias: ajudar a materializar a necessidade do estudo diário contribuindo, assim, para a motivação do estudante para a realização do mesmo; se for do conhecimento da família, esta poderá comprometer se a ajudar o aluno a cumpri-lo, ao criar estímulos e ao reduzir eventuais obstáculos para o aluno respeitar a realização das tarefas que nele se dispôs desempenhar.
Ajudar os jovens estudantes a adoptar tanto as referidas estratégias, que se supõem “pensadas” e “agidas”, como outras de equivalente pertinência, torna-se um imperativo na azáfama dos nossos dias, contribuindo para que, desde cedo, os jovens possam construir o seu próprio percurso de sucesso, tanto a um nível escolar, como a um nível mais amplo da sua vida.
 
Conteúdo cedido por parceiro guiadafamilia.com :
 
Dra. Inês Santiago
IAPPC, Instituto de Apoio Psicopedagógico
www.iappc.pt

Fonte: http://www.guiadafamilia.com/guiadospequenos/tema.php?id=10386
(citado por http://criancasatortoeadireitos.wordpress.com/2011/02/11/dicas-para-um-estudo-eficaz/)