Bibliografia

 
 O cão que perdeu o rebanho 
 
 
 
Informação Técnica
PVP: 11,95 € • 112 Páginas


O Cão que Perdeu o Rebanho – Consol Iranzo
«O Cão que Perdeu o Rebanho é um livro sobre coaching e técnicas de desenvolvimento pessoal. Consol Iranzo, especialista com mais de 20 anos de experiência na área dos Recursos Humanos e autora desta singular fábula, explica como identificar e realçar todas as capacidades individuais, mesmo aquelas que se desconhecem.
O coaching é entendido como um conjunto de ferramentas que salienta o que de melhor há em cada ser humano. Reconhecer talentos escondidos, tornar-se mais auto-confiante e ter uma atitude positiva perante as adversidades são as grandes linhas de orientação desta disciplina.
No livro O Cão que Perdeu o Rebanho, Socri é um cão que acaba de ser abandonado. Depois de longos anos dedicado a proteger o rebanho do seu dono, não sabe o que há-de fazer e parte em busca de alguém que o possa ajudar… Nesta viagem encontra outros animais e, juntos, vão aprender a valorizar os seus talentos – mesmo os mais ocultos -, a mudar os aspectos de que menos gostam em si próprios e a dar um novo rumo à sua vida.
Protagonizada pelos habitantes de um bosque imaginário, cujos comportamentos são facilmente identificáveis no mundo dos humanos, a fábula O Cão que Perdeu o Rebanho narra as aventuras vividas por um grupo de animais – um cão, um leão, uma serpente e uma toupeira – até descobrirem algumas das suas habilidades ocultas e consequentemente um mundo de novas possibilidades.»

 fonte:
 
 
 
 
 
Coaching para Docentes

Motivar para o Sucesso
de Juan Fernando Bou Pérez



Edição/reimpressão: 2009

Páginas: 128
Editor: Porto Editora
ISBN: 978-972-0-06060-0




Sinopse

A missão dos professores e os resultados do seu trabalho adquirem, hoje em dia, um altíssimo valor estratégico para a sociedade e para a própria pessoa.
O coaching surge como um processo indispensável à superação pessoal e profissional, através de um conjunto de técnicas que ajudam a alcançar metas e a aperfeiçoar competências, capacidades, autoconfiança, motivação e atitudes. Permite a tomada de consciência sobre os recursos de que já se dispõe para tornar efectivas as escolhas e a mudança, no sentido e direcção que se deseja.
Assim, o objectivo deste livro é transpor para a actividade do docente os conceitos associados ao coaching, levando-o a obter o máximo rendimento no seu trabalho e a revelar maior capacidade de liderança junto dos seus alunos.

Juan Pérez: "Estamos cegos na acção"


Sara R. Oliveira
2009-02-19



"Coaching" é uma técnica de desenvolvimento pessoal para alcançar metas e aperfeiçoar competências. O psicólogo e professor espanhol Juan Pérez explica quais os pilares desta arte de aprender a aprender.

Dedica o seu livro Coaching para Docentes - Motivar para o Sucesso, publicado recentemente no nosso país, "aos que lutam por um mundo melhor". Juan Fernando Pérez, licenciado em Psicologia, é professor na Escola de Negócios do CEU de San Pablo, em Madrid, e director de serviços de uma empresa de recursos humanos. O livro sobre coaching pretende contribuir para melhorar competências, atitudes e capacidades de professores e formadores. Pérez orienta dois workshops sobre o tema nos dias 26 e 27 deste mês, no Porto (Fundação Portugal África) e em Lisboa (Escola Secundária /3 D. Dinis), respectivamente [inscrições através do telefone 22 605 67 47].

É a favor de uma avaliação construtiva e que permita melhorar o desempenho. Na sua opinião, há informações preciosas que ajudam qualquer profissional a crescer pessoal e profissionalmente e, por isso, vê com bons olhos a avaliação da classe docente. É totalmente contra a presença de telemóveis na sala de aula e lembra que é mais eficaz ter um aluno-mediador em casos de indisciplina do que aplicar castigos.

"A profissão de docente deve ser eminentemente vocacional", defende. Confessa que está cansado de ver "almas perdidas" a vaguear por instituições de ensino superior e sublinha que a escuta activa, a empatia e a comunicação são três qualidades importantes para ensinar. Nesse sentido, usa o coaching para explicar aos professores que é possível obter o máximo de rendimento e uma maior capacidade de liderança junto dos alunos.

EDUCARE.PT: Apresenta o coaching como a arte de aprender a aprender. No caso dos professores, quais as condições ideais para que essa aprendizagem aconteça?
Juan Pérez: Necessitamos de desenvolver a nossa actividade na base de um modelo cooperativo, baseado nos processos de aprendizagem do aprender a aprender fruto de uma sociedade do conhecimento, em contraposição à antiga sociedade de informação, e que enfatize as necessidades do aluno sem deixar de lado a importância da figura do professor.

E: De que forma é que ver o mundo sob o ponto de vista do aluno e elogiar os seus comportamentos positivos são essenciais para criar um clima de confiança na sala de aula?
JP: É importante ensinar a partir do outro, reconhecer e entender o ponto de vista do aluno e da turma. Como dizemos em coaching, ?colocar-se no lugar do outro', ver como percebe a realidade, entender que tipo de observador é. Conhecer as suas motivações e necessidades actuais é necessário e básico para criar um contexto de confiança no aluno e na turma, que permita uma aprendizagem de qualidade.

E: No seu livro refere que o professor deve guiar os alunos para que procurem o seu próprio caminho de aprendizagem. Quais as ferramentas que deve usar nesse sentido?
JP: O coaching, apesar de ser uma disciplina relativamente recente, apoia-se, como uma das suas múltiplas font_tag_tages, nos pilares básicos da filosofia socrática e concretamente na aplicação dos seus postulados maiêuticos. Tal como a filosofia clássica, o coaching faz referência à capacidade ou potencial que as pessoas têm de buscar e descobrir as respostas por si mesmas. Assim como a arte da dialéctica baseava-se na conversação como método para adquirir o conhecimento - para alcançar, como dizia Sócrates, a Verdade Universal -, o coaching, imitando este procedimento filosófico, acompanha o destinatário desse processo de aprendizagem na concretização dos objectivos a que se propõe, através das perguntas e intervenções que o ajudem a encontrar as melhores respostas. E é importante dominar técnicas como a escuta activa, a empatia e a comunicação.

E: Como deve o professor trabalhar numa turma multifacetada, com alunos de classes sociais distintas e interesses bastante diferentes?
JP: O ensino é um sector-chave para o desenvolvimento de uma sociedade e para a formação das pessoas, não só em conhecimento técnicos mas também, e muito mais importante, na transmissão de valores: valores de respeito por si mesmo e pelos outros, de dignidade, de tolerância, e de todos os que nos ajudam a conviver pacificamente. Por isso, a função do professor deveria transcender a diferença entre classes e culturas distintas.

E: Escreve que o objectivo do seu livro é desenvolver competências, atitudes e capacidades do professor na aula de forma a obter o máximo rendimento no seu trabalho. Como lidar com casos de indisciplina dos alunos?
JP: Quando há conflitos na sala ou na escola, está demonstrado empiricamente que os castigos desproporcionados, que partem de uma posição dominante, têm muito pouco efeito. Tem tido muito mais êxito a figura do mediador-aluno que, supervisionado por um mediador-professor, 'gere' os problemas dos seus companheiros em busca de um compromisso de partilha que beneficie todas as partes implicadas no conflito: família, aluno e escola.

E: Telemóveis na sala de aula: sim ou não?
JP: Definitivamente não. A aula é o principal espaço para a aprendizagem, onde se relacionam professores e alunos. E é necessário que se encontrem livres de elementos que distorcem a principal missão de ensinar, de educar para os valores, de estimular as relações entre os alunos.

E: Em Portugal, o Ministério da Educação apresentou um modelo de avaliação da classe docente que está a gerar uma onda de descontentamento. Os professores devem ser avaliados pelos seus colegas? Porquê?
JP: Recentemente, num curso de coaching para professores universitários surgiu a mesma pergunta: avaliação sim ou não? Pela minha experiência, no âmbito de empresas privadas e formação para directores, só posso estar a favor da avaliação de qualquer circunstância, situação ou comportamento, sempre com o objectivo de que seja construtiva e permita melhorar o desempenho. Em coaching, dizemos que 'estamos cegos na acção' e no feedback, seja positivo ou negativo, e, por isso, é uma prenda 'uma informação dos outros que nos ilumina na nossa acção, nos torna mais conscientes de nós próprios e dos que nos rodeiam' e ajuda-nos a crescer pessoal e profissionalmente.

E: O sucesso escolar dos alunos era um dos critérios dessa avaliação que acabou por ser retirado. Concorda que os professores devem ser avaliados pelo desempenho escolar dos seus alunos?
JP: A avaliação da classe docente deveria ser feita a todos os níveis: de professores a professores, quem sabe formados especificamente para avaliar os colegas, de alunos a professores. E sobre vários critérios: competências técnicas (domínio da licenciatura e metodologia didáctica) e competências sociais (liderança na aula). O que se poderia discutir é o peso relativo na avaliação final de cada uma das avaliações distintas.

E: É fácil ser professor hoje num mundo globalizado, com tantos focos de interesse?
JP: A profissão de docente deve ser eminentemente vocacional. Estou farto de ver ?almas perdidas" a deambular pelos passeios de institutos ou universidades com o único objectivo de obter benefício pessoal, sem ter consciência da função social que têm e da importância de ensinar no bom funcionamento de um país. E, o que é mais importante, sem as competências mínimas exigidas para exercer como professor: comunicação, empatia, escuta activa.
Conto a vergonha que senti no último congresso em que participei, no Congresso Ibero-americano sobre a Qualidade Educativa, ao presenciar as comunicações dos meus colegas de mesa. Todos professores universitários lendo as folhas transparentes sem tirar os olhos do projector, sem o domínio das técnicas da oratória e da comunicação básicas para poder contactar com o aluno e a turma. Esta situação não deveria ser permitida.

Fonte: http://www.educare.pt/educare/Actualidade.Noticia.aspx?contentid=5ADDED392E1FA566E0400A0AB8002BC7&opsel=1&channelid=0


Coaching pode ser útil para os docentes

Livro dirigido aos formadores ensina a utilizar os fundamentos do coaching na educação

2009-02-28
TIAGO RODRIGUES ALVES

Livro ensina a utilizar os fundamentos do "coaching" na actividade docente. Segundo o autor, ao seguir estes métodos o professor intuirá mais facilmente como cativar os alunos, baneficiando não só ambas as partes como até a sociedade.

Juan Fernando Bou Pérez no livro "Coaching para docentes - motivar para o sucesso" transpõe para a sala de aula e para o ensino os conceitos associados ao "coaching". O livro tem como objectivo retirar o máximo rendimento do professor e ajudá-lo a assumir uma maior capacidade de liderança junto dos alunos.

O "coaching", na sala de aula ou fora dela, baseia-se em três conceitos-chave: a palavra ou linguagem - porque é assente no diálogo entre o formador (coach) e o formando (coachee) -, a aprendizagem - no sentido de aprender a aprender - e, por último, a mudança - porque, afirma o espanhol, é preciso imprimir mudanças nos nossos comportamentos, atitudes, destrezas, capacidades e competências, e nas dos outros, para se chegar a uma solução.

Bou Pérez elenca no livro um conjunto de ferramentas internas e externas de recolha, tratamento e divulgação de informação, incluindo várias técnicas de comunicação para estabelecer uma relação de confiança e respeito entre professor e aluno. De seguida, estrutura um processo em diferentes fases para levar o "coaching" para dentro da sala de aula.

O escritor defende que, de acordo com os pressupostos do coaching, um professor ou formador precisa de ter e saber aproveitar do melhor modo as seguintes competências: visão e sabedoria, em termos de aptidões e, em relação às competências de personalidade, deve ser humilde, curioso, flexível, autoconfiante, paciente, consistente, coerente, convicto, proactivo e ainda inteligente emocionalmente, conhecendo não só os seus sentimentos como também os dos outros, gerindo-os em benefício de ambos.

Essencialmente, o método de Bou Pérez assenta no conhecimento e na auto-confiança como instrumentos de superação de obstáculos, através de uma comunicação eficaz, para atingir as metas programadas.

Paulo Guinote, professor e autor do blogue "A Educação do meu Umbigo", assina o prefácio da versão portuguesa da obra que ontem foi lançada e elogia a tese e os métodos de Bou Pérez. No texto, o professor advoga que "Coaching para Docentes" é "a apresentação de um conjunto de conceitos e técnicas com resultados demonstrados" e que "este tipo de abordagem deveria estar integrado nos planos curriculares de formação de professores, uma área com evidentes deficiências e Portugal".

Fonte: http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=1156217